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sábado, 22 de agosto de 2015

Eduardo Cunha descarta renúncia




 O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) ao Supremo Tribunal Federal (STF)  pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, disse ontem, em São Paulo, que não vai renunciar do comando da Casa. Durante evento promovido pela Força Sindical, Cunha afirmou que a renúncia não faz parte do vocabulário dele e que "não fará [isso]”. “Ninguém pode ser previamente condenado. Estou absolutamente sereno. Nada alterará o meu comportamento. Não adianta nenhuma especulação sobre o que vou fazer ou deixar de fazer. Não vou abrir mão de nenhum direito. Não há a menor possibilidade de eu não continuar no comando da Câmara”, disse o deputado.

Eu tenho um mandato para o qual fui eleito e vou continuar exercendo até o último dia. A Câmara tem as suas decisões pela sua maioria. O presidente não é dono da Câmara e sequer consegue ser dono da pauta”, declarou Cunha, após participar de encontro com sindicalistas.

Na denúncia encaminhada ao STF, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diz que Eduardo Cunha recebeu propina por meio de companhias sediadas no exterior e empresas defachada. Na denúncia, Janot também pede que o presidente da Câmara pague U$S 80 milhões pelos danos causados à Petrobras. Foi a primeira denúncia contra um parlamentar investigado na Operação Lava Jato. Em delação premiada, o lobista Júlio Camargo disse que o parlamentar recebeu propina de US$ 5 milhões para viabilizar a contratação de dois navios-sonda pela Petrobras ao estaleiro Samsung Heavy Industries em 2006 e 2007.
O negócio foi formalizado sem licitação e ocorreu por intermediação do empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, que está preso há nove meses em Curitiba, e o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró.

FONTE: São Paulo (Agência Brasil)







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