(FOTO: divulgação) |
A primeira mensagem da
governadora Fátima Bezerra dentro da 62ª Legislatura foi recebida pelos
deputados estaduais e a necessidade de equilíbrio fiscal foi unanimidade entre
os parlamentares. A mensagem foi lida no Plenário Clóvis
Motta, marcando a abertura dos trabalhos legislativos, sendo estruturada em um
apanhado de ações desenvolvidas na transição governamental e no primeiro mês de
governo. Além disso, o texto apresentado à sociedade potiguar através da
Assembleia Legislativa comenta as condições fiscais e financeiras do estado e
traça horizontes para serem alcançados no enfrentamento da crise.
Para o presidente da Casa
Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), a governadora pautou a mensagem
naquilo que pode ser o maior legado da gestão, que é o diálogo, e elencou os
principais problemas da administração. “Ela fez os apontamentos nos quais
espera a colaboração da Casa em nome do Rio Grande do Norte”, disse.
Na opinião de Francisco do PT a
mensagem da governadora foi muito realista, expondo a situação em que se
encontra o Rio Grande do Norte: “Há o empenho dela e de toda a equipe em
implementar o seu programa de Governo para que, em parceria com essa Casa e com
os demais segmentos da sociedade, seja possível tirar o Estado dessa situação
difícil em que se encontra”.
O ex-governador e deputado
estadual Vivaldo Costa (PSD) avaliou: “Fátima está realmente preparada para
governar o Rio Grande do Norte. Vê-se com clareza que ela está com os pés no
chão e a cabeça no lugar para administrar o Estado, dando o rumo necessário
para superar a problemática do RN”, disse.
Isolda Dantas (PT) analisou a
mensagem como “de muita coragem, com destaque para as áreas da Saúde, Educação
e Segurança, revelando não apenas a situação atual, mas também as necessidades
para a resolução desses problemas”. A parlamentar destacou a ousadia da
governadora em reorganizar o Estado sem criar nenhum cargo, deixando uma
mensagem com temas estratégicos e necessários.
Mais medidas de austeridade. Essa
era a expectativa do deputado Coronel Azevedo (PSL): “Foi anunciado o estado de
calamidade financeira e no entanto a governadora anunciou que vai criar ainda
mais duas secretarias, de Agricultura Familiar e de Administração
Penitenciária, então para o esforço governamental a fim de reduzir despesas e
aumentar receitas seria necessário que o Estado reduzisse a sua estrutura”,
disse.
A necessidade de enxugar custos
também é defendida pelo deputado Getúlio Rêgo (DEM): “Penso que faltou uma atitude firme de
anúncio de restrição de gastos e iniciativas que possibilitassem em enxugamento
das despesas do Estado”, afirmou o parlamentar. Para Getúlio Rêgo, o
reequilíbrio das finanças passa pelo restabelecimento do diálogo com o governo
Federal: “O Rio Grande do Norte não tem receita para equilibrar suas finanças
se não tiver o socorro do governo Federal, chegou a hora de arquivar o debate
político ideológico e buscar convergência para atrair recursos extras a fim de
resgatar o equilíbrio fiscal e orçamentário”, afirmou.
Para Dr. Bernardo (Avante), o
quadro fiscal e orçamentário do RN urge medidas mais pontuais: “A governadora
fez uma mensagem cheia de boas intenções, mas ao meu ver não fez ainda o dever
de casa para resolver o principal problema, que é o déficit fiscal. Eu esperava
uma mensagem que já trouxesse algumas medidas, que são urgentes, para
equacionar essa questão."
0 comentários:
Postar um comentário