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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

100 anos do poeta Zé Saldanha


Charge de homenagem ao poeta Saldanha (Arquivo Pessoal).

A memória de José Saldanha Menezes Sobrinho, poeta santanense, a parti de dessa sexta 23/02/ 2018, data em que se comemora o seu centenário de nascimento, começa a ser revisitada através de um sortido leque de homenagens, que se seguirão durante todo ano.

O poeta "Zé Saldanha", que nasceu na fazenda Piató, hoje, território do município de Bodó, ao longo de mais de nove década de vida, além de ter escrito mais de uma centena  de cordéis,recebeu inúmeras condecorações e horarias.   

Em sua longa caminhada existencial, assentou residência em Bodó, Cerro Corá, Currais Novos e Natal. Por onde passou, além de compor versos ágeis, de tom jocoso, lirico e regionalista, se dedicou também a  fabricação de calçados e o comercio.

A primeira obra poética, do repórter do sertão em versos, foi publicada ainda nos anos trinta, o título não fugia a prédica   analítica e, por sua vez,  dominava-se "A caristia do algodão e o orgulho do povo". Não parando na primeira incursão, o campo luminoso das musas, ampliaram no imaginário criativo de Saldanha, criador encantável de versos, cuja a maior inspiração advinha das agruras e contentamento no sertão. Sendo assim, sugiram-se almanaques anuais e, sobretudo, os títulos de poesia popular: "Um matuto na capital", "Matuto no Carnaval", "O mundo só veio prestar, quando eu não prestava mais", "Sertão, verso e trova" e tantos outros. Vale ressaltar, que Saldanha, como cavaleiro buliçoso, nos compos literários, vaquejou palavras e demonstrou destreza no domínio de motes criativos, fincados nos limites dos mourões, entre as  rimas e métrica tradicional.

Quando foi convocado à morada eterna, em 9 de agosto de 2011, recebeu em seguida, a homenagem do JORNAL EXPRESSO RN, por meio da charge do Eliabe Davi Alves, cartunista e jornalista Lagoanovense. 

Como um bem que passa de uma geração  a outra, a amizade de Eliabe com a família Saldanha, venceu o pêndulo  do relógio do tempo, sendo por isso, herdada do saudoso patriarca Manoel Davi do Nascimento (in memória), Basto Davi (In Memorian) estendida a Rosenberg Saldanha (In-memorian), e Poeta Rosáfico Saldanha, que sempre encontraram uma maneira gentil, para proporcionar encontros do versejador sertanejo e o autor deste artigo.

Saldanha, sempre foi motivo de amizade ,inspiração e connvivência literária, regadas a prosas animadas,  na churrascaria O Corujão. O poeta, sem dúvida, além do legado cultural, plantou no coração dos que o conheceram, uma imensa saudade de seus largos gestos humanos.

Em 2011, um mês antes do falecimento, o Poeta Zé Saldanha, visitou a exposição Charges de Eliabe, no projeto "Janela aberta para o talento potiguar", no SESC - Natal/RN (Foto:Arquivo Pessoal.


Em 2009, aconteceu inúmeros encontros de Eliabe com Poeta José Saldanha, cordelista, xilogravurista e, sobretudo, repórter do sertão em versos (Foto: Aquivo Pessoal).







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