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domingo, 7 de fevereiro de 2016

Como se proteger do zika vírus neste Carnaval?

Calor, festas de rua e grandes aglomerações tornam o Carnaval uma data propícia para o zika se espalhar. Confira as dicas para escapar do vírus nesse período




Neste verão, as grandes aglomerações que fazem do Carnaval uma das maiores festas de rua do Brasil podem ser um "prato cheio" para o vírus zika. Algumas capitais brasileiras com tradicionais carnavais à céu aberto têm alta densidade do mosquito

Aedes agypti e, com o calor, a possibilidade de pancadas de chuva e a reunião de pessoas com poucas roupas e vulneráveis às picadas, os números de casos podem aumentar.

Na última sexta-feira, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou ter detectado a presença do vírus em saliva e urina de duas pessoas infectadas. Apesar de não ser possível afirmar que essa possa ser uma forma de transmissão, os cientistas sugerem alguns cuidados em relação ao zika durante o feriado, especialmente para as grávidas até o quarto mês de gestação.

"A evidência de hoje não quer dizer que as pessoas não possam brincar no Carnaval", disse Paulo Gadelha, presidente da Fiocruz. "A precaução maior deve ser tomada naqueles casos onde há uma maior gravidade ou potencial de danos, que são as gestantes. Para elas, recomendamos que evitem grandes aglomerações, tentem não compartilhar copos e materiais levados à boca. Pessoas que convivam com gestantes e tenham sintomas de zika devem ter uma responsabilidade adicional."

Como os cientistas ainda sabem pouco sobre o vírus, a maior recomendação de médicos e especialistas é o combate ao mosquito Aedes aegypti que, além de transmitir o zika, também é o vetor da dengue e do chikungunya.

"Para os foliões, os cuidados devem ser os mesmos que vêm sendo tomados desde o início do surto: repelente, evitar os horários de circulação do mosquito e, principalmente, eliminar os criadouros", afirma médico Ricardo Hayden, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia. "Nesse período de incertezas é melhor optar pelo cuidado."


Confira abaixo as principais maneiras de se proteger do vírus zika neste Carnaval:
Para evitar as picadas do mosquito, o uso de repelente ainda é o método mais indicado pelos médicos (compostos naturais ou aparelhos ligados em tomadas elétricas não são eficazes contra o 'Aedes agypti'). Há dois princípios ativos que compõem os repelentes encontrados no Brasil, icaridina (substância derivada da pimenta) e DEET (dietiltoluamida). Há relatos científicos de que o mosquito começa a desenvolver resistência ao DEET, o que não se verifica com a icaridina. Além disso, os repelentes à base de icaridina duram dez horas, enquanto os feitos com DEET agem por até seis horas. Em dias muito quentes, o suor pode eliminar o produto e diminuir sua eficácia. A recomendação médica é que seja feita a reaplicação periódica, a cada três ou quatro horas ou após mergulhos e períodos de suor excessivo.

Por: Rita Loiola





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