Longa metragem “Chapéu
Estrelado”, com direção de Iaperi Araújo, está com previsão de lançamento para
o mês de Julho e Agosto de 2015.
O filme “Chapéu Estrelado”, obra cinematográfica criada por
Iaperi Araújo, intelectual, natural de São Vicente/RN, será um documentário de
longa metragem, dirigido pelo o cineasta Silvio Coutinho, produção de Varevra
Andrade, argumento e direção de arte do Próprio Iaperi Araújo, roteiro Rostran
Medeiros e música de Mario Vivas. O processo de filmagem começou no dia 23 de
Abril, está como previsão de lançamento para o mês de Julho e Agosto de 2015 em
Natal/RN e Mossoró/RN.
O documentário faz um resgate dos registros históricos e
geográfico da passagem de cangaceiro Virgulino Fereira da Silva “lampião”, pelo
Oeste Potiguar. O escritor Iaperi, produziu o argumento a parti do roteiro e
registros fotográficos do Historiador Rostran de Medeiros, descrevendo
vestígios dos lugares por onde o bando de Lampião passou. O Longa, retrata as
aventuras do famigerado cangaceiro ocorridas em 13 de Junho de (1927), por meio
de depoimento de famílias das vítimas dos cangaceiros, casas antigas, ruinas,
monumentos e alusivos ao cangaço construídos.
Mostra a saga de valentia do grupo de “Lampião” nos Estados do Ceará/CE e Paraiba/PB.
“O Filme resgata as aventuras guerreira de Lampião, a parti de Aurora/CE,
passando por Luis Gomes/PB, na “Tromba do Elefante”, chapada do Apodi/RN,
Limoeiro do Norte/RN até chegar a Mossoró/RN”, explica Iaperi, que também espera
que todo o processo de filmagem aconteça em tempo planejado, para que seja
inscrito nos festivais de cinemas nacionais e internacionais. “ É com muita
alegria que faço o primeiro documentário, mostrando a epopeia de lampião, para
a preservação da memória da história do Rio Grande do Norte”, Conclui Iaperi.
Banner com arte e layaut símbolos do longa metragem (Foto: Arquivo pessoal). |
O escritor em vestes tolares, entre seus confrades, imortais da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras (Foto: Acervo ANL). |
Saiba mais
O Cangaço foi movimento armado,
ocorrido no Nordeste brasileiro, entre a segunda metade do século XIX até a
década de (40), do século XX. Se caracterizado por homens sertanejos em grupos,
vagando pela caatinga e cidades em busca de justiça, vingança e alimento causando
o desordenamento da rotina dos camponeses. Seu principal líder foi Virgulino Ferreira da Silva (Lampião), que também era denominado o
"Senhor do Sertão" e "O Rei do Cangaço". Atuou durante as
décadas de 20 e30 em
praticamente todos os estados do nordeste.
Por parte das autoridades,
Lampião simbolizava a brutalidade, o mal, uma doença que precisava ser cortada.
Para uma parte da população do sertão, ele encarnou valores como a bravura, o
heroísmo e o senso da honra (semelhante
ao que acontecia com o mexicano Pancho Villa).
No dia 28 de julho de 1938,
na localidade de Angicos, no estado de Sergipe,
Lampião foi apanhado em uma emboscada das autoridades, onde foi morto junto com
sua mulher, Maria Bonita, e
mais nove cangaceiros.
Conhecendo o Autor
Iaperi Soares de Araújo
nasceu em São Vicente/RN, em 21 de julho de 1946, filho de Joaquim Araújo
(Quinca), ex-prefeito de São Vicente/RN, empresário, pecuarista e Milka Soares,
professora. Iaperi é médico, escritor, pintor, folclorista, professor da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, chefe do Departamento de Tocoginecologia,
presidente do conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte, membro do Instituto
Histórico d Geográfico do Rio Grande do Norte, membro de Associação Brasileira de Estudos do
Cangaço, ex- secretário adjunto da saúde do Rio Grande do Norte, ex-presidente
da Fundação José Augusto, ex-diretor da maternidade Januário Cicco, ex-presidente
da Comissão Norte- Rio- Grandense do Folclore e ex- membro da diretoria do
Teatro Alberto Maranhão.
Iaperi Araújo é o atual
ocupante da cadeira 23 na Academia Norte- Rio- Grandense de Letras, para onde
foi empossado em 14 de novembro de 2002. Cujo patrono é Antônio Glicério. O
Primeiro ocupante foi Bezerra Júnior, tendo sido sucedido pelos poetas Othoniel
Menezes e Jayme dos G. Wanderley. Em seu primeiro discurso, já como imortal da
mais alta corte da intelectualidade Potiguar, declarou: “chego a Casa dos
Imortais representando o povo de São Vicente, antigo povoado de Luzia, do
município de Florânia onde nasci”.
É autor de uma extensa
bibliografia que, já conta com mais de setenta títulos publicas, nos gêneros:
Conto, Poesia, Cultura Popular, biografia, ensaio, composição musical, romance
e roteiro para o Cinema. Como pintor, já realizou inúmeras exposições de arte
dentro e fora do Brasil.
0 comentários:
Postar um comentário