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terça-feira, 23 de junho de 2015

Adeus a Agnelo Alves repercute na imprensa do RN

Jornais de circulações diárias, nesta terça feira (23), destacaram em suas manchetes, coberturas jornalisticas do falecimento, velório e sepultamento de Agnelo Alves, político, jornalista e escritor. Os impressos potiguares por sua vez, também discorreram sobre a trajetória de Agnelo, falecido ao (82) anos, no último domingo, vítima de câncer e infecção respiratória.

       

Amigos se unem à família no adeus


Uma chuva fina caía na região de Emaús enquanto o caixão com o corpo de Agnelo Alves descia à sepultura, pontualmente às 20h de ontem. O silêncio da despedida foi rompido com uma forte salva de palmas de aproximadamente 250 pessoas que acompanharam o funeral até o fim. Os familiares, sempre serenos e unidos, ficaram ao lado da sepultura até o fechamento dela. Uma das irmãs de Agnelo Alves, a freira Carmem Alves, acompanhou, auxiliada por algumas pessoas, todos os momentos do funeral. Em silêncio, ela foi a última a depositar uma rosa branca em cima do jazigo. Agnelo foi sepultado ao lado do irmão Aluízio Alves.

urante o velório, inicialmente aberto apenas para a família e, logo depois, aos amigos e admiradores do político e jornalista, muitos presentes o homenagearam de formas diversas. Com cartazes, santinhos de eleições e flores, não faltaram demonstrações de gratidão e apreço. A chegada da esposa,  Celina Alves foi um dos momentos de maior emoção. Celina e Agnelo estiveram casados por 60 anos. Passava das 16h, quando ela, amparada pelo filho José Luís Alves, encontrou os outros filhos, Carlos Eduardo e Agnelo Filho, e chorou diante do caixão com o corpo do marido. Em silêncio, saiu levada pelos filhos.


O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, por muitos momentos fixava o olhar no ataúde  e permanecia em silêncio. O senador Garibaldi Alves Filho, também sobrinho de Agnelo, recebia os cumprimentos dos amigos e relembrava os momentos vividos com ele. O filho Carlos Eduardo destacou que a trajetória do pai foi marcada por inúmeros desafios, mas todos cumpridos com bastante eficiência e afinco. “Hoje, nós reconhecemos que ele trabalhou com inteligência e se superou na gestão pública, principalmente enquanto governou a cidade de Parnamirim”, destacou Carlos Eduardo.
Ao longo do velório, que durou aproximadamente quatro horas, centenas de pessoas, entre autoridades políticas, civis e militares, além de legião de anônimos, prestaram solidariedade à família Alves. Todos destacavam a inteligência e o poder de articulação política de Agnelo Alves, além de sua paixão pelo jornalismo. 
E foi do Cemitério Morada da Paz, que o primeiro programa Panorama Político, na Rádio Globo AM, foi feito sem o seu ouvinte “número um”. Há anos apresentado por Agnelo Alves e pelas jornalistas Anna Ruth Dantas e Virgínia Coelli, o programa contou com a participação de inúmeros políticos e amigos de Agnelo Alves, que destacaram suas qualidades não somente como gestor, mas como ser humano. 

Na missa de corpo presente, presidida pelo arcebispo da Arquidiocese de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, e concelebrada pelos padres José Mário, Flávio, João Medeiros e Valdir, as qualidades de Agnelo Alves e seu exemplo enquanto gestor público, pai, marido, avó e amigo, foram enaltecidas durante a homilia. Dom Jaime Vieira Rocha disse aos presentes que, apesar da tristeza, deveria ser eternizado o exemplo deixado em vida. Com o auxílio dos demais padres, o arcebispo aspergiu o ataúde com o corpo de Agnelo Alves e recomendou sua alma a Deus, para que sua entrada na eternidade fosse suave e tranquila.

O padre João Medeiros, membro da Academia Norte-Riograndense de Letras e responsável pela apresentação de Agnelo Alves aos demais imortais em 2012, fez uma breve homenagem ao escritor e amigo, o qual foi definido como “um homem de extrema inteligência”. “Hoje, minhas emoções se misturam e eu já não sei mais se falo como intelectual, sacerdote ou amigo. Só sei que ele deixará saudades”, resumiu o padre. 


Tribuna do Norte


Veja abaixo, capas do jornais de hoje (23):  "Tribuna do Norte", "Novo jornal", "O Mossoroense", "Gazeta do Oeste" e "De fato".












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