Nesta quarta-feira, 11 de agosto, comemora-se o centenário de nascimento Aluízio Alves. Natural de Angicos/RN, sertão central potiguar, ele foi orador brilhante, jornalista de talento, advogado, político e empresário de sucesso no setor de telecomunicação. Na vida pública exerceu mandatos de Deputado Federal por seis mandatos (1945-1958); (1991-), Governador do RN (1961-1966), Ministro da Administração (1985-1989); e da Integração (1994-1995). Como ministro de estado, seu maior legado, foi a luta pela Transposição das Águas do São Francisco.
Seu interesse pela política partidária, surgiu na adolescência, quando já exercia a profissão de jornalista. A estreia de Aluízio na vida pública, sob a liderança José Augusto Medeiros, quando foi eleito deputado federal em 1945 e participou da Assembleia Nacional Constituinte. Na época, chegou aos postos de secretário-geral da UDN e vice-líder da bancada, depois migrou para o PSD. Durante décadas, liderou o MDB e PMDB do RN, escolhendo como símbolos a cor verde, polegar em riste e alimentou a esperança do coração do povo papa jerimum. Como Governador, modernizou o estado com companhia de energia, habitação popular, Faculdade de Jornalismo e Fundação José Augusto e outras iniciativas administrativas marcantes.
Começou no jornalismo aos 11 anos, quando fundou em sua terra natal, o jornal “Clarim”. Na mesma época, é filiado no partido Popular, sigla "perrepista". Poucos anos depois, vai estudar em na Capital e integrou as redações de “A Razão”, dirigido por Eloy de Souza e o periódico “A República”. As vinte e poucos anos, quando integrava o Congresso Nacional no Rio de Janeiro/RJ, antiga sede administrativa, conseguiu galgar a função de Redator-Chefe, no Jornal “Tribuna da Imprensa”, do lendário Carlos Lacerda.
Em 1950, fundou o Jornal de circulação diária “Tribuna do Norte”, anos depois adquire a aos emissoras de rádios “Cabugi” e “Difusora. Por último, consegue a concessão da “Inter TV Cabugi”. Vale ressaltar, que como logomarca de seu grupo de mídia, ele foi fiel a sua terra, escolhendo pico do cabugi como símbolo.
Aluízio Alves faleceu em Natal, em 2006 vítima de isquemia cerebral.
Texto da Redação.
Foto: Divulgação
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