No portal de notícias da Globo, edição desta segunda-feira (2), diz ainda que direção maternidade Januário Cicco busca vagas em outros hospitais, mas planeja improvisar sala, caso não consiga. Gravidez é de risco.
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Maria Silva e Sérgio Júnior aguardam nascimento de um menino e três meninas, em Natal (Foto: Ediana Miralha/Inter TV Cabugi).
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"Quando descobriu que estava grávida de quadrigêmeos, a dona de casa Maria Aldenir Silva sofreu um susto. O marido dela, o servidor público Sérgio Júnior, também. Foram dias de preocupação com a gravidez de risco. Mas o temor se agravou por causa da falta de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal que possam ajudar os bebês após o nascimento deles.
O casal mora em São Vicente, na região central potiguar e aguarda o nascimento de três meninas e um menino. Maria está com 28 semenas e cinco dias de gestação. São menos de sete meses, mas os bebês já podem nascer a qualquer momento. Por causa disso, ela está internada desde o dia 22 de março na Maternidade Januário Cicco, em Natal. O hospital é referência no atendimento de grávidas de alto risco, mas está sem vagas nas suas 23 UTI's neonatal.
"Tem que torcer muito para aparecerem as vagas, porque não tem", diz a mãe, preocupada.
A maternidade diz que já pediu ajuda a outros hospitais que têm UTI Neonatal, mas não há vagas disponíveis. Existe um plano "B" para resolver a situação, caso as vagas não surjam até o nascimento das crianças. "Iremos fechar uma sala cirúrgica e fazer um UTI improvisada", explicou a diretora da maternidade, Maria da Guia.
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A Secretaria Estadual de Saúde informou que o estado conta atualmente com 126 leitos de UTI Neonatal, sendo 91 no SUS. Outros dez leitos serão abertos até o fim do mês no Hospital Regional Mariano Coelho, em Currais Novos, na região Seridó potiguar".
Por Ediana Miralha, Inter TV Cabugi.
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