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domingo, 27 de setembro de 2015

Mercado potiguar elimina 285 vagas de trabalho em agosto

Tradicionalmente, agosto é um mês de início das contratações do varejo para o fim do ano. Mas, em 2015, a crise econômica deixou o saldo de empregos negativo para o mês passado em 285 vagas, segundo dados divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). É o pior resultado para o mês durante toda série histórica. Em agosto de 2014, por exemplo, foram criadas 3.824 vagas, enquanto em agosto de 2008, melhor resultado dos últimos dez anos a criação de vagas foi de 7.160 empregos.
O resultado decorreu principalmente do desempenho do emprego nos setores da Construção Civil (perda de 914 postos), Comércio (-484 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP, com perda de 355 postos).
Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos primeiros oito meses do corrente ano, houve queda de 10.646 postos (-2,33%), por motivos ligados a fatores sazonais.
Nos últimos 12 meses, verificou-se decréscimo de 1,65% no nível de emprego ou -7.497 postos de trabalho.
Em todo o Brasil foram eliminadas 86,5 mil vagas e, nos últimos 12 meses até agosto, 986 mil postos de trabalho foram destruídos. O resultado de agosto foi o pior para o mês desde 1995, quando foram perdidos 117 mil empregos formais. Das quase 1 milhão de vagas cortadas em 12 meses, a indústria de transformação (-475 mil) e a construção civil (-385 mil) foram responsável por 88% das perdas. Em agosto, a indústria de transformação foi a que mais contribuiu para a redução dos empregos formais no país. O setor cortou 48 mil postos somente no mês passado.

FONTE: Novo Jornal

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