Foto de Rair Macêdo, utilizada pela GAZETA DA SERRA, para ilustrar a reportagem. |
Em reportagem com título “Cursos de pós-graduação reforçam importância da
universidade para o RN”, GAZETA DO OESTE, na edição deste dia (29), destaca o
protagonismo acadêmico de Rair Macèdo, lagoanovense, egresso da UERN,
que saiu da graduação direto para o doutorado na Escócia, Rair, em depoimento
ao periódico de Mossoró/RN, com forte circulação no Oeste potiguar, entre
outras coisas, lamenta o descaso do governo do Estado e ressalta o papel da
UERN em sua formação.
A seguir, foto, com mensagem de congratulações, publicada em coluna na imprensa serrana,por esse repórter (Eliabe Alves) em agosto de 2013:
Veja a seguir, reportagem da GAZETA DO OESTE na
integra:
A universidade possui Programas
Lato Sensu com 20 especializações que, segundo dados de junho da Diretoria de
Pós-graduação, contam com 737 matriculados. Nos Programas Stricto Sensu há 498
matriculados em nove mestrados, um mestrado profissional e um mestrado
multicêntrico, além de dois doutorados. O pró-reitor de Pesquisa e
Pós-graduação, professor João Maria, destaca também que as pesquisas, em sua
maioria, são voltadas para a conquista de melhorias e desenvolvimento da
região. “É importante destacar também que muitos dos estudantes e pesquisadores
não teriam condições financeiras de desenvolver suas pesquisas se não fosse a
presença da UERN em várias regiões do Estado. Quando conseguimos instalar os
cursos em locais antes inexistentes, abrimos a oportunidade para pessoas que
sequer imaginavam ter a opção de estudar sem se distanciar de sua casa”,
afirma.
Natural de Lagoa Nova, o
estudante Rair Macêdo conseguiu ir longe através dos estudos. Egresso do curso
de Física, da UERN, ele saiu direto da graduação para o doutorado na
Universidade de Glasgow, Escócia. Com o incentivo dos professores, Rair se
envolveu com pesquisa e publicação de trabalhos científicos, o que o projetou a
conquistar uma bolsa em uma das universidades mais conceituadas da Europa.
Apesar de toda essa importância
como propulsora do conhecimento e do desenvolvimento, a instituição nem sempre
é vista como prioridade para os gestores do Estado. Em meio as comemorações dos
47 anos, a UERN enfrenta a maior greve de servidores, uma paralisação que já
ultrapassa os quatro meses.
“Muito triste ver que o governo
não está fazendo nada pela universidade. A UERN mudou minha vida em todos os
sentidos. Como fui o primeiro da minha família a ter acesso ao ensino superior,
isso fez com que não só eu, mas a minha família e até amigos da família vissem
que é possível um filho de agricultores semianalfabetos ter acesso à
universidade. Lá eu conheci e trabalhei com professores de altíssima qualidade,
como o meu orientador, professor Thomas Dumelow. Os professores estão sempre
dispostos a ajudar qualquer aluno, os quais me ajudaram a crescer como pessoa e
profissional. E graças à UERN grandes oportunidades começaram a surgir”,
afirmou Rair Macêdo, que está desenvolvendo sua tese.