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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Audiência na Assembleia discute mudanças na Lei Câmara Cascudo




A Lei estadual nº 7.799/99, a chamada Lei Câmara Cascudo, foi tema de discussão na tarde desta terça-feira (18), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Proposta pelo deputado Hermano Morais (PMDB), a audiência pública reuniu representantes do Poder Público e membros da área cultural potiguar para discutir o aperfeiçoamento da principal lei de incentivo à produção cultural no estado. Entre as propostas, os participantes solicitaram mais incentivos para que as empresas participem em projetos em Natal e também no interior potiguar.

"Sem dúvida, essa lei é importantíssima para a cultura no Rio Grande do Norte e é por isso que esse debate é tão importante", disse o deputado Hermano Morais.

Criada entre 1999 e 2000 para fomentar a cultura no Rio Grande do Norte, a Lei Câmara Cascudo concede abatimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (ICMS) à empresa situada no estado que apoiar financeiramente projetos culturais. Os projetos precisam ser aprovados previamente por uma comissão e o valor pago pelo Poder Público ao projeto é de, no máximo, 2% do valor do imposto a recolher na empresa, não podendo exceder a 80% do valor total do projeto a ser incentivado.

Além dessa norma, a lei também determina que a empresa que tiver a isenção contribua com recursos próprios no valor mínimo de 20% do custo total da sua participação no projeto. A verba total do projeto deve estar prevista dentro dos valores destinados anualmente pelo Governo do Estado para o fundo específico para a lei, que busca incentivar desde projetos de artes cênicas, plásticas, cinema música e fotografia, além ações literárias, de artesanato, folclore, tradições populares.

Apesar de ser considerada uma das principais incentivadoras da cultura potiguar, os participantes da audiência trataram sobre possíveis formas de aperfeiçoar a lei. A diretora da Fundação José Augusto, Isaura Rosado, disse que é preciso um incentivo maior para que as empresas busquem participar do fomento à cultura e também formas de desburocratizar o acesso ao benefício.

"Não foram poucas as vezes em que estávamos com bons projetos, mas que recebemos não de todas as empresas nas quais batemos a porta", disse Isaura Rosado.

Assessoria da ALRN

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