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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Morre aos 61 anos o comandante da Folha de São Paulo


Otavio Frias Filho - (José Antônio Teixeira/Assembleia Legislativa de SP)

Morreu hoje (21), em São Paulo, o jornalista, escritor e ensaísta Otavio Frias Filho, de 61 anos. O diretor de redação da Folha de S. Paulo lutava contra um tumor no pâncreas e estava internado no Hospital Sírio Libanês, na capital paulista.

Por 34 anos comandou a Folha de S. Paulo, promovendo mudanças e buscando atualizações. Era conhecido por ser um inquieto. Foi um dos responsáveis pela implantação do “Manual da Folha”, que define o estilo característico do veículo.

Formado em direito e com pós-graduação em ciência política, escreveu peças de teatro e livros. Nos últimos anos, escrevia uma coluna no caderno Ilustríssima, de cultura.

Fonte: Agência Brasil.

sábado, 4 de agosto de 2018

Vice de Marina Silva é a favor do aborto, legalização da maconha e criminalização da homofobia


Marina Silva (Rede) escolheu Eduardo Jorge (PV) como seu vice-presidente, um político de esquerda que defende a legalização do aborto, a legalização da maconha e a criminalização da homofobia.
A escolha de Jorge colocará a presidenciável ainda mais distante da comunidade evangélica, por conta da defesa de pautas contrárias aos valores cristãos.
Em entrevistas dadas à imprensa durante a campanha eleitoral de 2014, o então candidato à Presidência pelo PV declarou que liberar o aborto “é acabar com uma lei medieval em pleno século 21”. Em entrevista ao O Globo, Eduardo Jorge disse: “É uma coisa inacreditável que o Brasil tenha uma lei machista e cruel como essa para punir mulheres que, por algum motivo, se submetem ao risco de procedimentos clandestinos”.
Para ele, é necessário descriminalizar a interrupção da gravidez por uma questão de saúde pública, pois mais de 500 mil mulheres realizam esse procedimento todos os anos no Brasil através de clínicas clandestinas, arriscando suas vidas.
Sobre a legalização da maconha, Eduardo Jorge diz que a polícia deve se ocupar com casos graves. “Precisamos de uma política mais eficiente, e liberar a polícia para casos mais graves, e tendo uma conversa mais adulta com os usuários, e não como hoje que eu entrego ele para o crime organizado”, declarou ele ao portal Terra.
O político também é a favor da união entre pessoas do mesmo sexo, da adoção de crianças por casais homossexuais e pela criminalização da homofobia, projeto que é visto pela comunidade evangélica como uma forma de calar o discurso religioso sobre a prática homossexual, condenada pela Bíblia.
“No meu programa de governo propomos a aprovação de uma legislação que criminalize homofobia e eu garanto que não mudo de ideia sobre isso”, disse ele ao G1 durante a campanha eleitoral de 2014.
FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO