Curso com certificado!

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Lago gigante de água líquida com 20 km de diâmetro é descoberto em Marte

(FOTO:imagem ilustrativa)


Finalmente! Depois de anos em busca de água líquida no planeta vermelho, agora é oficial: encontramos água em abundância em Marte.

A descoberta épica foi possível graças aos instrumentos de radar em uma sonda de Marte. Os cientistas italianos garantem que existe um reservatório gigante de água líquida a 1,5 km sob as calotas de gelo do polo sul do planeta, com cerca de 20 km de diâmetro.

Os pesquisadores disseram que a reserva é muito parecida com os lagos subglaciais que encontram-se presos sob a densa camada de gelo do Ártico e da Antártica, aqui na Terra. E, de acordo com eles, assim como existe vida sob o gelo terrestre, pode existir vida sob o gelo marciano.

Encontrar água líquida embaixo de enormes calotas não é tarefa fácil. Aqui na Terra já existe enorme dificuldade para isso. Em Marte, não foi diferente. Os pesquisadores precisaram usar tecnologia avançada para estudar as calotas polares. Um instrumento especial foi projetado especificamente para pesquisar subsuperfícies usando a sonda Mars Express, da Agência Espacial Europeia – que está em órbita de Marte desde 2003.
O radar está procurando sinais de água líquida subterrânea há mais de 12 anos e somente agora obteve sucesso. Foi apenas entre maio de 2012 e dezembro de 2015 que a equipe resolveu focar uma sessão de 200 quilômetros de largura de calotas que ficam na parte sul, em uma região chamada Planum Australe.
A descoberta ocorre quando existem mudanças entre o sinal transmitido e o sinal recebido. Quando o sinal volta de modo mais forte ou “brilhante”, significa que existe água atrás de rochas ou calotas. Foi aí que a equipe encontrou uma vasta região com densa quantidade de água, algo que não havia sido encontrado anteriormente, devido à falta de tecnologia mais avançada e específica.

Mas, existe um problema. Estima-se que a água esteja a uma temperatura inferior a -68,15 graus Celsius, o que significa um ponto de congelamento muito abaixo dos encontrados em lagos antárticos hipersalinos, que estão a aproximadamente -13 graus Celsius.
Apesar disso, hipoteticamente a água pode permanecer líquida, pois sabemos que existe grande quantidade de sódio, magnésio e cálcio em Marte, o que poderia explicar a baixa temperatura da água, somado a alta pressão que as calotas devem exercer sobre o reservatório de água.

“Há evidências na Terra substancial sobre a vida microniana nas águas abaixo dos pólos – e até mesmo micróbios que conseguem viver dentro das rachaduras de gelo”, comentou o astrobiólogo Brendan Burns, da Universidade de New South Wales.
Infelizmente, existe uma possibilidade de que exista altíssimas concentrações de sal na água, o que explicaria porque é tão fria. Se isso se confirmar, seria praticamente impossível encontrar qualquer vida, mesmo que microbiana, vivendo ali, tornando o ambiente hostil à vida.

Apesar dos problemas que possam surgir, os astrônomos estão animados com a descoberta, já que tentar acessar amostras de água em Europa e Enceladus (luas de Marte) seria muito mais difícil do que no planeta vermelho, onde as agências espaciais planejam enviar tripulantes em uma viagem “sem retorno” nos próximos anos.
“Durante décadas, temos encontrado evidências de fluxos de gelo ocorridos no passado. Agora, sabemos que existe água líquida atualmente em Marte, exatamente como ocorre com os lagos subsuperficiais na Antártica aqui na Terra. Todo mês, novas descobertas são feitas, o que está nos aproximando de responder à questão fundamental – existe vida em algum lugar além da Terra?”, indagou o astrofísico Brad Tucker, da Universidade Nacional da Austrália.

O estudo foi publicado na revista científica Science.
Fonte: Jornal da Ciência

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Cientistas encontram evidências de que Lua teria sido habitada


Os autores da pesquisa afirmam que as condições na superfície lunar eram favoráveis para sustentar formas de vida simples há bilhões de anos.
Segundo especialistas, após o satélite da Terra ter se formado há mais de 4 bilhões de anos, a Lua estava lançando de seu interior grandes volumes de gases voláteis muito quentes, incluindo vapor de água.
O processo de desgaseificação teria resultado na formação de massas de água na superfície lunar e uma atmosfera densa o suficiente para preservar isso por milhões de anos, acreditam especialistas.
"Se a água em estado líquido e uma significativa atmosfera estivessem presentes na Lua inicial por um longo período de tempo, achamos que a superfície lunar teria sido pelo menos transitoriamente habitável", afirmou Dirk Schulze-Makuch, autor do estudo.
As conclusões foram tiradas com base nas observações e missões espaciais entre 2009 e 2010, quando foram descobertas milhões de toneladas métricas de gelo nas crateras da Lua. Também há evidências de que a água está presente no manto do satélite.
Os pesquisadores acreditam que as moléculas biológicas, que se tornaram base para possíveis seres vivos (tais como bactérias), teriam sido levadas à Lua por cometas e asteroides ou poderiam ter chegado da Terra, que também sofreu bombardeamentos intensos de asteroides.
Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 24 de julho de 2018

ANIVERSÁRIO

Nesta terça-feira, O JORNAL DA SERRA, parabeniza o anunciante João Bezerra Galvão, fundador da Panificadora Cerrocoraese, que está comemorando 87 anos de vida, em plena atividade comercial.

terça-feira, 10 de julho de 2018

Em Florânia-RN. Rua. Alberto Gomes, 316. Entrada franca


domingo, 1 de julho de 2018

Mais de 300 municípios enfrentam risco de poliomielite, alerta Saúde

Há 28 anos, país não registra casos, mas doença pode retornar
Há 312 municípios no país, especialmente na Bahia, com risco de surto de poliomielite, alertou neste fim de semana o Ministério da Saúde. Há 28 anos o Brasil não registra casos da doença. No entanto, o risco de a doença retornar é grande por causa da resistência de pais e mães em vacinarem os filhos. A ameaça, segundo o ministério, existe em todos os locais com coberturas abaixo de 95%, mas está mais crítica nessas 312 localidades.
O Ministério da Saúde orienta os gestores locais a organizar as redes de prevenção, inclusive com a possibilidade de readequação de horários mais compatíveis com a rotina da população brasileira. A pasta também recomenda o reforço das parcerias com creches e escolas, ambientes que potencializam a mobilização sobre a vacina por envolverem as famílias.
Doença
Causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, a poliomelite geralmente atinge crianças com menos de 4 anos, mas também pode contaminar adultos.
A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas e há semelhanças com as infecções respiratórias com febre e dor de garganta, além das gastrointestinais, náusea, vômito e prisão de ventre.
Cerca de 1% dos infectados pelo vírus pode desenvolver a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.
Transmissão e Prevenção
A poliomielite não tem tratamento específico. A transmissão pode ocorrer de uma pessoa para outra por meio de saliva e fezes, assim como água e alimentos contaminados.
No entanto, a doença deve ser prevenida por meio da vacinação. A vacina é aplicada nos postos da rede pública de saúde. Há ainda as campanhas nacionais.
A vacina contra a poliomielite oral trivalente deve ser administrada aos 2, 4 e 6 meses de vida. O primeiro reforço é feito aos 15 meses e o outro entre 4 e 6 anos de idade. Também é necessário vacinar-se em todas as campanhas. A próxima Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite ocorrerá de 6 a 31 de agosto.
O Brasil está livre da poliomielite desde 1990. Em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem.
Por Agência Brasil