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quinta-feira, 9 de março de 2017

Diplomata e escritor potiguar João Almino é o novo imortal da ABL


O diplomata e escritor João Almino é o novo ocupante da cadeira 22 da Academia Brasileira de Letras (ABL), que estava vaga desde agosto do ano passado com o falecimento do médico e acadêmico Ivo Pitanguy. Almino foi eleito por unanimidade na tarde desta terça-feira, com os votos de 23 acadêmicos presentes e de dez, por cartas, na disputa com outros cinco postulantes à cadeira, que teve como fundador Medeiros e Albuquerque e patrono José Bonifácio.

Nascido em 1950 em Mossoró (RN), o embaixador João Almino é autor de seis romances, bem recebidos pela crítica e com histórias ambientadas em Brasília. Entre eles, As cinco estações do amor (2001), vencedor do prêmio Casa de Las Americas de 2003, e Cidade livre (2010), finalista dos prêmios Jabuti e Portugal-Telecom. Escreveu ainda ensaios literários e parte de sua obra de ficção está traduzida para o inglês, francês, espanhol, italiano e outras línguas.

Mestre em sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), João Almino é também autor de ensaios de filosofia política e de história. Os livros Os democratas autoritários (1980), Era uma vez uma Constituinte (1985), A idade do presente (1985), O segredo e a informação (1986) e Naturezas mortas (2004) são considerados referência para estudiosos da democracia e do autoritarismo.

O embaixador João Almino foi diretor do Instituto Rio Branco, a escola de formação dos diplomatas brasileiros. Além da UnB, lecionou na Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) e nas universidades de Berkeley, Stanford e Chicago, nos Estados Unidos, e defendeu tese de doutorado em História Comparada das Civilizações Contemporâneas em 1980 pela Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, de Paris, sob a direção do filósofo Claude Lefort.

Na quarta-feira (9), a ABL elege mais um acadêmico, desta vez o ocupante da cadeira 37, vaga desde dezembro passado, com a morte do poeta Ferreira Gullar. Concorrem 12 candidatos, entre eles dois apontados como favoritos, o poeta e filósofo Antonio Cícero e o historiador Arno Wehling.

Fonte: Agência Brasil

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